Toda ruiva de perfumaria sabe o pesadelo que é quando ocorre o desbotamento… e, para nossa infelicidade, é algo com que temos que conviver, pois acontece até com quem pinta o cabelo há bastante tempo (mesmo que seja em menor proporção).

Não dá para tingir o cabelo toda semana, certo? Então, qual é a solução? Usar tonalizantes, como esse abaixo:

Este é o Conhaque (Cobre Avermelhado), da C Kamura, um Banho de Brilho Tonalizante Hidratante. É o tipo de produto ideal para reavivar a cor dos fios entre uma coloração e outra, pois não contém amônia nem oxidantes e ainda possui poder hidrantante. Para falar a verdade, é como se fosse um creme com pigmentos soltos, que age só superficialmente. Não tem capacidade de penetrar nos fios (e nem de agredi-los). Mas faz toda a diferença no tom e no brilho dos cabelos! Vejam só:

Deixei meu cabelo desbotar um pouco mais de um mês e meio, lavando quase todo dia, para que o efeito fosse mais perceptível nesta resenha. Normalmente, passaria o tonalizante duas semanas após ter realizado a coloração. Como vocês podem ver, ele estava praticamente loiro, hehehe! E, após aplicar o Conhaque, o resultado foi um ruivo acobreado laranjinha bem bonito, cheio de brilho e vida! Mas já adianto que não taquei o produto na cabeça de qualquer jeito tem todo um segredo para que o resultado fique legal!

O problema deste tipo de tonalizante é que ele pega igual a uma tinta fantasia: quanto mais claro estiverem os fios, mais ele aparece (em fios escuros só proporciona leve reflexos ou nem chega a ser perceptível). Por isso, passar o produto puro em ruivos mais claros ou desbotados é uma loucura, pois geraria um resultado tão forte quanto o da embalagem. Quer dizer…  não ficaria igual ao da embalagem não, pois o conteúdo do tubinho é bem mais escuro e avermelhado do que parece. Dá só uma olhada:

O Conhaque, obviamente, é esse creminho à direita. Viram como é escuro e avermelhado? Hiper concentrado! Se eu inventasse de passar ele sozinho, meu cabelo ficaria praticamente dessa cor e isso seria, no mínimo, desastroso para o tom que gosto de manter!

Esse é o motivo do creme branco estar aí: diluir! E eu não diluo pouco… na mistura total, são aproximadamente 1/4 de tonalizante e 3/4 de creme branco, consequentemente (na foto ainda há creme escondido por baixo da camada de C.Kamura). A máscara de hidratação que usei desta vez foi a TRESemmé Reconstrução e Força (muito boa por sinal).

Reparem que a cor resultante está bem mais parecida com a que ficou no meu cabelo… (aliás, é só por isso que a máscara tem que ser branca… para proporcionar maior controle quanto a tonalidade esperada – imagina se a cor do shampoo e condicionador convencionais sempre transferisse para os fios, que horror que seria?)

Bom, daí é só passar em tudo, massageando mecha por mecha, sem poupar a raiz (para não manchar). O tempo recomendado de ação é de 30 a 50 minutos (deixei 30)!

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Aviso: já elaborei uma misturinha mais legal que essa! Veja neste link!

Em maio fiz um post sobre a minha mudança de um loiro totalmente platinado para um ruivo acobreado (este aqui). Após algumas etapas, consegui chegar a uma tonalidade de ruivo legal, mas utilizando tonalizantes (que não tem tanto poder de fixação). Meu real objetivo era encontrar um ruivo perfeito à base de tinturas permanentes, que, como o nome já diz, proporcionam durabilidade.

Finalmente consegui o que queria!!! Esse é o tom que eu tanto procurava:

Ruivo acobreado natural (com um toque vibrante)! Queria uma cor que fosse bem viva mas ao mesmo tempo não ficasse artificial. E também que não ficasse escura nem totalmente clara… Queria um ruivo “laranjinha”!

Minha primeira idéia foi utilizar a cor 8.34 (loiro claro dourado acobreado), o famoso ruivo da Julia Petit, só que não rolou… A tinta tem bem mais pigmentos dourados do que cobre na composição (cerca de 60%!), por isso tende mais para um loiro caliente do que para um ruuuuuuivo mesmo! Ainda mais no meu caso, que estava com cabelo loiríssimo antes de virar ruiva!

Sendo assim, resolvi “criar” meu próprio tom! Já dei a fórmula da misturinha acima, mas vou explicá-la em detalhes:

Metade (2/4) da mistura é composta por 8.4 (loiro claro acobreado), para gerar a base do ruivo natural. 1/4 da mistura é composta de 8.44 (loiro claro acobreado intenso), para deixar o ruivo mais vibrante e aceso. O 1/4 que faltava é completado com 8.3 (loiro claro dourado), para tirar um pouco do “vermelhão” do cobre e deixar a cor mais suave. (O tom pronto mais próximo disponível no mercado é o 8.43 – dificílimo de encontrar por aqui!).

No total, usei 60 g de coloração. Traduzindo a proporção acima para gramas, foram 30g de 8.4; 15g de 8.44; e 15g de 8.3 (os tubinhos de tinta profissional vem com marcações indicativas de quantidade, aí fica fácil de acertá-la na hora da mistura).

Para o 8.4 e o 8.3, usei a marca Yellow (da Alfaparf). O 8.44 é da Truss (fortíssimo, no final do post mostro melhor). A oxigenada, de 30 vol.

Aí vocês me perguntam:

E eu respondo: “olha, poder pode… mas não é o aconselhável, né? Tudo que é da mesma marca funciona melhor junto!”… O certo mesmo era ter usado tudo da Truss, mas sucumbi pois a Alfaparf é a rainha de fazer ruivos bonitos… só que ela não fabrica (ou vende) o 8.44, então optei por misturar as marcas (fazer o que, né?)

Mas fiquem atentas: ambas colorações são compatíveis pois utilizam a mesma proporção de oxidante na mistura, 1:1.5 (ou seja: se você utilizar 60g de tinta, precisa colocar 90ml de oxigenada)! Cada tintura, dependendo da marca, tem sua própria proporção de diluição – e não é recomendado misturá-las caso sejam diferentes!

Bom… quanto a cor, é isso! Tô feliz, fixou bastante e desbota pouco… aliás, desbota para um tom bonito (vai ficando mais natural, perde aquela força toda do primeiro dia, mas segura o acobreado). Para vocês terem idéia, nas fotos acima já fazia entre duas e três semanas que eu havia pintado… (a raiz não deixa eu mentir, hehehe!)… Sem dúvida alguma, pretendo repetir essa combinação nas próximas colorações!

Mas também vale a pena falar aqui que descobri uma coisa que caiu no céu na hora de manter o “laranjinha” em dia: O Keraton Hard Colors, na cor Crazy Orange!

Isso aí é tinta fantasia, meninas…! Feita para quem descolore cabelo ao talo, visando alcançar aqueles tons “sobrenaturais”, como roxo, azul, verde e etc. Maaaaas, se usado em pequena quantidade (leia em voz alta: PEQUENA QUANTIDADE!) pode ajudar o cabelo a recuperar a intensidade da cor (ou dar reflexos inusitados aos fios).

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