Depois do lob e do wob, já tem outro corte de cabelo despontando como o queridinho da vez. Falando em despontar, esse termo é bem propício…

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O estilo foi apelidado de swag e é a cara dos Anos 70. Uns dizem que é uma versão repaginada e com mais “swing” (balanço) do shag hair, típico da época. Outros já dizem que é o próprio e inclusive o denominam do mesmo jeito. O que importa é que é um autêntico cabelo de rockstar!

O swag hair tem mechas desconectadas e uma franja curta e repicada com cara de crescida, que chega quase a esconder o olho. A graça é usá-lo bagunçadinho e bem texturizado, com aparência e volume de que secou naturalmente ao vento. Aí é que está uma grande diferença em relação aos estilos que bombaram anteriormente, como wavy bob: no caso do swag hair, até a franja entra nesta, sendo usada cacheada ou ondulada.

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Será essa uma a oportunidade perfeita para as meninas de cabelo enrolados que sempre amaram usar franja curta se livrarem de vez da escova e do secador? Tentador! Aliás, o swag hair é a prova definitiva que franja em cabelo ondulado ou cacheado combina sim! E fica super moderno e estiloso.

Apesar do curto e do médio terem a cara da temporada, os longos também podem aderir ao swag, com algumas adaptações no corte.

Embora possa parecer um cabelo que exige zero esforço, é imprescindível o uso de finalizadores. A escolha do produto vai depender da textura natural dos seus fios, já que os ondulados e cacheados só precisam de mais definição e volume na medida certa, enquanto os lisos precisarão ser modelados e conquistar mais volume. Em todos os casos, é importante levantar a raiz com o secador utilizando algum volumizador, mesmo que sua intenção seja deixar o cabelo secar ao natural.

No caso de ter cabelos originalmente ondulados, os sprays de beach waves são uma boa pedida para texturizar! Já quem tem as madeixas cacheadas deve usar produtos que modelem e definam os cachos sem pesar, pois movimento e balanço são essenciais no estilo.

Swag hair inspira liberdade e personalidade, mas pode extrapolar as barreiras da rebeldia para alguns. Gosto da ideia, mas o que me assusta mais é cortar a franja curta novamente e deixar secá-la ao natural. Digo isso pois, dona de fios naturalmente ondulados (que enrolam nas pontas), foi difícil abrir mão da escova, só consegui quando deixei a franja crescer. Se não fizesse isso, meu cabelo era swag na certa, sem tirar nem por – e eu achava super estranho (apesar de me divertir na frente do espelho, brincando de “Anos 70”). Por isso, fico em dúvida e curiosa para saber se me adaptaria agora uma franja curta cacheada bem no meio do meu rosto. Quem sabe…

Você curte?

Depois da química, dá aquele medo enorme de ter exposto os fios aos possíveis danos do processo. Na tentativa de preservá-los, recorremos a tudo que temos disponível, principalmente à famosa queratina, a proteína básica e fundamental do cabelo. O problema é que, no desespero, acabamos exagerando na necessidade e na dose, aí o efeito pode ser completamente oposto: cabelos duros e ásperos, totalmente rígidos e sem movimento, totalmente suscetíveis à quebra.

Ainda bem que excesso de queratina tem solução e nossa post você irá saber qual é. Porém, primeiro, vamos às indicações de uso da substância, pois prevenir é sempre melhor que remediar.

Você realmente precisa de queratina?

A queratina serve para repor proteínas perdidas em processos químicos, ou seja, para reconstrução dos fios. É a mais popular das substâncias reconstrutoras, apesar de outros aminoácidos também serem utilizados em cosméticos.

Só deve fazer reconstrução quem está com o cabelo totalmente danificado, daquele tipo que está em estado deplorável, frágil, quebrando, elástico… morrendo mesmo! Isso porque a função dela é preencher as lacunas das substâncias perdidas internamente no fio durante processos químicos, por tanto, se for utilizada em cabelos saudáveis ou com leve ressecamento, por exemplo, acabará por sobrecarregar os fios e gerar todos aqueles sintomas citados acima.

Mesmo assim, em casos de danos intensos, deve ser utilizada de 15 em 15 dias. O ideal mesmo é utilizar 1 vez por mês. A exceção é quando o cabelo está com corte químico (com mechas se partindo e dando adeus à cabeça aos tufos). Neste caso, é até sugerível fazer reconstruções semanais, CONTANTO que se contorne o problema da rigidez gerada pela queratina e outros reconstrutores, o que pode fazer o cabelo nada maleável quebrar ainda mais.

Exagerei e o cabelo ficou duro. E agora?

Muita calma nessa hora! Se o cabelo está duro, o ideal é utilizar produtos que devolvam emoliência e deixem os fios macios. Ativos que “desmaiem” os fios e proporcionem nutrição. O cabelo precisa de urgentemente de uma recarga lipídica. Em outras palavras: abuse de produtos com compostos como óleos e manteigas.

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Na hora de fazer aquela tão esperada mudança nos cabelos, sempre bate aquela dúvida: qual água oxigenada usar? No mercado, existem as versões de 10, 20, 30 e 40 volumes e – sim – escolher a volumagem é determinante para obter (ou não) o resultado desejado. Mas não se assuste! Sabendo como escolher a água oxigenada para cada caso fica fácil acertar e é isso que irei ensinar nesse post!

O que é e como funciona a água oxigenada?

Na química, verdadeiro nome da água oxigenada é Peróxido de Hidrogênio (H2O2). A substância tem o poder de abrir as escamas (cutículas) dos fios, o que permite que o pigmento da coloração ou do pó descolorante consiga penetrar no interior do cabelo e possa efetivamente modificar sua cor.

O que a volumagem (10, 20, 30 ou 40) indica é a concentração de peróxido de hidrogênio na fórmula, ou seja, o poder de ação que a água oxigenada vai ter no cabelo. Quanto maior a concentração, maior a velocidade e intensidade da ação.

Mas atenção: nem sempre grandes transformações irão exigir a volumagem mais forte de oxigenada. E é aí que mora o perigo! Tudo depende da tonalidade que seu cabelo está no momento e de qual é seu objetivo: clarear ou escurecer. Uma dica: clarear normalmente exige muito mais do que escurecer, mesmo que seja pouco!

Agora vamos ao ponto: qual a diferença na prática e para o que serve cada água oxigenada?

Ox de 10 (3% de Peróxido de Hidrogênio)

É a mais fraca de todas, indicada para mudanças bem sutis e procedimentos que demandam baixo poder de penetração, como realizar banhos de brilho em cabelos desbotados, tonalizar, matizar ou escurecer levemente os fios.

Como abre pouco as escamas, não tem poder de clareamento, nem de remover os pigmentos atuais. Pelo mesmo motivo, é a que menos danifica o cabelo.

Não é utilizada com colorações permanentes, só com tonalizante. E mesmo para realizar clareamentos leves, melhor optar pela oxigenada de 20 volumes.

Ox de 20 (6% de Peróxido de Hidrogênio)

Esta concentração permite abrir as cutículas o suficiente para cobrir fios brancos e grisalhos e modificar reflexos, além de ser a melhor escolha na hora de escurecer os fios.

Tem poder de clarear os fios em até 2 tons, sendo muito utilizada nas colorações que vão do preto (1.0) ao louro escuro (6.0), numa gama de tonalidades de escuras a médias, que não necessitam de um grau de clareamento tão intenso para fixarem nas madeixas

Caso queira entender melhor a numeração das tinturas, está tudo explicado aqui.

Atenção: na maioria dos cabelos castanho naturais, essa volumagem não é suficiente para que o cabelo atinja o grau de clareamento necessário no caso de se buscar tons de loiro mais claros, sem deixar reflexos alaranjados (veja aqui como neutralizar reflexos indesejados). Neste caso, melhor optar pela de 30 volumes.

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