Vira e mexe eu escuto alguma amiga oriental dizendo que adoraria ser ruiva, mas que não pode por não ficar bom com o tom de pele (geralmente, mais amarelado). Sou suspeita para falar, pois amo ruivo, mas discordo totalmente… para mim, não há coisa mais linda do que orientais ruivas (japonesas, chinesas, coreanas e etc)! Sempre achei que são as que mais combinam!

Ok, não vou generalizar, pois existem diversas origens diferentes, com tons de pele distintos. O bom é que, da mesma maneira, existem inúmeros tons de ruivo. Basta escolher o que mais gostar ou lhe complementar. Dá só uma olhada:

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Comecei logo pelo visual mais ousado por uma razão especial: sou totalmente vidrada em orientais de cabelo cobre, bem alaranjado. Na minha opinião, não há quem fique mais bonita! Essas garotas viram verdadeiras princesas! Já repararam que a maioria das “japinhas” que resolvem beirar o loiro optam por tonalidades quentes como essa?

No entanto, serve realmente para quem procura algo bem diferente, com um espírito bem jovem. A questão não é o cobre (cujo reflexo, na verdade, favorece pessoas com esse biotipo), mas sim a intensidade e a altura do tom. O que é dito, na teoria, é que um cabelo tão claro e alaranjado assim pode “brigar” com a pele mais amarelada.

Não sei qual é a mágica, mas continuo achando o resultado perfeito. No entanto, talvez o tom fique mesmo melhor em orientais que não tenham o amarelo da pele tão ressaltado ou sejam mais clarinhas.

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O castanho avermelhado cai como luva nas orientais, principalmente no tom de mogno mostrado acima, um dos mais recomendados pelos profissionais, neste caso. Fica finíssimo!

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O vermelho intenso proporciona bastante destaque a orientais, sem ser tão “perigoso” quanto o cobre claro das primeiras fotos. O risco do vermelho competir com a pele amarelada é bem menor do que com o laranjão. É super moderno, uma ótima alternativa para mulheres de qualquer idade… desde que tenha personalidade forte!

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Cereja é aquele tom de vermelho bem rosado e profundo, artificial e extremamente feminino. Na verdade, ninguém nasce com essa cor de cabelo, seja qual for a etnia! Portanto, quem escolhe o cereja definitivamente não está procurando algo que pareça ser genuíno. Por lógica, não deve haver aquela típica preocupação com a naturalidade.

As orientais que desejam se beneficiar da beleza e riqueza desse tom “fantasioso” podem fazê-lo sem medo, costuma ficar muito bonito! Muitas vezes o resultado é exótico (e eu acho maravilhoso)!

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Toda ruiva de perfumaria sabe o pesadelo que é quando ocorre o desbotamento… e, para nossa infelicidade, é algo com que temos que conviver, pois acontece até com quem pinta o cabelo há bastante tempo (mesmo que seja em menor proporção).

Não dá para tingir o cabelo toda semana, certo? Então, qual é a solução? Usar tonalizantes, como esse abaixo:

Este é o Conhaque (Cobre Avermelhado), da C Kamura, um Banho de Brilho Tonalizante Hidratante. É o tipo de produto ideal para reavivar a cor dos fios entre uma coloração e outra, pois não contém amônia nem oxidantes e ainda possui poder hidrantante. Para falar a verdade, é como se fosse um creme com pigmentos soltos, que age só superficialmente. Não tem capacidade de penetrar nos fios (e nem de agredi-los). Mas faz toda a diferença no tom e no brilho dos cabelos! Vejam só:

Deixei meu cabelo desbotar um pouco mais de um mês e meio, lavando quase todo dia, para que o efeito fosse mais perceptível nesta resenha. Normalmente, passaria o tonalizante duas semanas após ter realizado a coloração. Como vocês podem ver, ele estava praticamente loiro, hehehe! E, após aplicar o Conhaque, o resultado foi um ruivo acobreado laranjinha bem bonito, cheio de brilho e vida! Mas já adianto que não taquei o produto na cabeça de qualquer jeito tem todo um segredo para que o resultado fique legal!

O problema deste tipo de tonalizante é que ele pega igual a uma tinta fantasia: quanto mais claro estiverem os fios, mais ele aparece (em fios escuros só proporciona leve reflexos ou nem chega a ser perceptível). Por isso, passar o produto puro em ruivos mais claros ou desbotados é uma loucura, pois geraria um resultado tão forte quanto o da embalagem. Quer dizer…  não ficaria igual ao da embalagem não, pois o conteúdo do tubinho é bem mais escuro e avermelhado do que parece. Dá só uma olhada:

O Conhaque, obviamente, é esse creminho à direita. Viram como é escuro e avermelhado? Hiper concentrado! Se eu inventasse de passar ele sozinho, meu cabelo ficaria praticamente dessa cor e isso seria, no mínimo, desastroso para o tom que gosto de manter!

Esse é o motivo do creme branco estar aí: diluir! E eu não diluo pouco… na mistura total, são aproximadamente 1/4 de tonalizante e 3/4 de creme branco, consequentemente (na foto ainda há creme escondido por baixo da camada de C.Kamura). A máscara de hidratação que usei desta vez foi a TRESemmé Reconstrução e Força (muito boa por sinal).

Reparem que a cor resultante está bem mais parecida com a que ficou no meu cabelo… (aliás, é só por isso que a máscara tem que ser branca… para proporcionar maior controle quanto a tonalidade esperada – imagina se a cor do shampoo e condicionador convencionais sempre transferisse para os fios, que horror que seria?)

Bom, daí é só passar em tudo, massageando mecha por mecha, sem poupar a raiz (para não manchar). O tempo recomendado de ação é de 30 a 50 minutos (deixei 30)!

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Contei para vocês a saga que foi ir do loiro claríssimo platinado ao ruivo acobreado, em duas etapas: a de mudança efetiva de uma cor à outra e, após a fixação, o ajuste do tom. Já estava satisfeita com a segunda etapa cumprida, mas ruiva que é ruiva (ops, na verdade, que não é!) sempre está em busca de uma tonalidade mais ideal do que a ideal! Hehehe!

Fiz uso da misturinha que ensinei no post anterior por bastante tempo, mas na última coloração realizei algumas alterações. Não são alterações tão significativas, mas deixaram, na minha opinião, o tom mais bonito e vibrante (além de bem mais laranjinha)!

Esta foto foi tirada pouco tempo depois do tingimento, mais precisamente após a segunda lavagem. Eu mesma fiz uma escovinha básica em mim, só para ver direitinho como ficou a tonalidade… no cabelo liso e sem muito creme para pentear a cor fica bem mais evidente, intensa e brilhante!

O reflexo da cor está exatamente como eu queria… E depois de algumas lavagens, obviamente acabou desbotando um pouco… ficou bem mais natural e menos “berrante”, ainda mantendo o desejado laranjinha!

Supondo que, no total, a mistura tenha 60g de tinta (de fato a quantidade que uso): 30g, ou seja, metade, é composta pelo 9.4 da Tec Italy (loiro claríssimo acobreado intenso); 15g são de 8.44 da Truss (loiro claro acobreado intenso); os outros 15g restantes são de 9.33 da Tec Italy (loiro claríssimo dourado intenso). Como a proporção de diluição de todas essas tintas é 1:1.5, a a quantidade de oxigenada necessária é 90ml. Opto pela de 30 volumes.

Vocês devem ter reparado que dessa vez estou usando tintas na altura do 9, loiro claríssimo, ao invés do 8, loiro claro. O motivo disto é que os reflexos costumam aparecer melhor em cabelos mais claros (e também a tentativa de se aproximar mais ainda de um ruivo original, que sempre é “aloirado”). Só continuei usando a da Truss no 8 porque não existe tonalidade similar de cobre intenso à venda na altura do 9. E o 8.44 é fundamental na misturinha! O loiro claro acobreado intenso é o responsável por trazer toda essa vibrância ao tom. Ele é tão forte que é quase loucura utilizá-lo sozinho! E o 9.33, loiro claríssimo dourado intenso, é o que torna o tom mais alaranjado.

O pigmento cobre das tintas, na verdade, é bem mais vermelho alaranjado do que laranja propriamente dito. Por isso, dependendo da nuance procurada, é indicado colocar pelo menos um pouco de dourado na mistura, ou – é claro já comprar uma tinta composta que venha com o pigmento (dependendo do tom desejado, é lógico!). Aliás, um dos ruivos mais famosos e desejados, o 8.34 (diz a lenda que é a cor da Julia Petit), possui maior quantidade de 3 (dourado) do que 4 (cobre) na fórmula.

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