Para quem tem ou almeja ter cabelos platinados, bem branquinhos, o maior pesadelo são os reflexos amarelados. Na tentativa de sumir com eles ou amenizá-los, com o uso de matizadores e desamareladores, a segunda pior situação pode acontecer: cabelos manchados de roxo.

Neste post, a dica vai para quem tem aquele cabelo descolorido ao extremo, loiro hiper mega claríssimo, que fica com mechas roxas só de pensar em matizador (por mais diluído que esteja).

Descobri algumas opções que conseguem de fato neutralizar o amarelo dos fios sem manchá-los de roxo nem desperdiçar dinheiro. Lá vai:

Cicatri Mask Banho de Prata Lé Charme’s

O segredo dessa máscara da Lé Charme’s é ser de fato acinzentada (puxando bem levemente para o roxo). Dessa maneira, não tem perigo do cabelo ficar roxo, pois o reflexo prata predomina. O tempo de ação recomendado é de 3 e 10 minutos, sendo que quanto mais tempo ficar, mais prateado seu cabelo ficará. Para cabelos bem branquinhos, melhor deixar por um período mais próximo ou até menor que o mínimo (tipo, passar e já tirar) para não acabar com os fios muito acinzentados e/ou temporariamente escurecidos.

A Lé Charme’s tem excelentes máscaras matinadoras (Intensy Color), daquelas bem roxinhas, porém elas tendem a deixar o cabelo que está bem clarinho ou poroso roxo muito rapidamente e com facilidade. É preciso tomar muito cuidado na utilização, tanto no quesito tempo quanto no diluição. Por isso, ainda prefiro a Cicatriz Mask Prata, que é mais acinzentada do que roxa.

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Vou falar um pouco (um pouco não, bastante!) sobre coloração Imedia Excellence Ice Colors 12.111 #Fetiche, de L’Oreal Paris, meu segredo para obter um platinado branco como a neve!

Mas calma: uso ela como complemento à descoloração e para matização dos meus cabelos em tom de branco.

ATENÇÃO: sem descolorir antes, apesar altura de tom elevada, ela não tem a capacidade de deixar os cabelos claros o suficiente para ficarem brancos, apesar de conseguir sim clarear bastante os fios (exceção: a não ser que você já seja loira natural, tipo sueca – aí sim ela provavelmente dá conta do recado sozinha!).

Uso também, obviamente, para corrigir a altura do tom em eventuais partes que não atingiram o nível de clareamento suficiente na descoloração. Para quem não sabe, mesmo o cabelo descolorido ao máximo não fica totalmente branco, sempre sobra um leve amarelinho residual (o máximo que chega é ao tom do interior de uma casca de banana). É normal isso! Para conseguir a tonalidade de branco frio, é necessário utilizar produtos que neutralizem totalmente qualquer resquício de amarelo, como tonalizantes e matizadores.

E é basicamente para esta finalidade que utilizo a Imédia Ice Colors 12.111, apesar de ser uma coloração permanente pra valer. E já adianto: é a melhor coisa (e a mais efetiva) que já utilizei para deixar meu cabelo branco. Realmente branco (não cinza, nem loiro claro)!

Ah, o melhor: ela ainda dá aquela disfarçada na raiz do meu platinado, quando já está um pouco crescidinha!

O motivo dela funcionar tão bem é essa tal de Neutralização de Triplo Cinza, que realmente é capaz de neutralizar os tons de amarelo e laranja, principalmente em cabelos em tons de loiro bem claro. É mais fácil conseguir tal resultado quando se tem 3 tons diferentes de pigmentos em sua composição ao invés de só um, como a maioria das tintas. Na 12.111 #Fetiche, o roxo quebra o amarelo; o azul quebra o alaranjado; e o cinza, por sua vez, deixa o tom mais frio.

Explicou mais sobre a neutralização de reflexos indesejados aqui.

Ela só não consegue deixar branquinho cabelos virgens em tons acima do loiro escuro porque neles encontra mais quantidade de pigmentos amarelos e laranjas (naturalmente presentes no interior dos fios) para neutralizar, por isso o resultado não é tão frio quanto num cabelo previamente descolorido (no qual grande parte desses pigmentos já foi removida anteriormente). Mesmo assim, no meu cabelo natural, que é loiro escuro, consigo obter só com o uso da tinta um tom de loiro na altura do 10, levemente cobre/amarelado ( como observo quando aplicada a tinta na raiz crescida).

Na caixinha:

  • 1 Sérum Protetor (12ml)
  • Creme Colorante (47g)
  • Revelador (70ml)
  • Tratamento Condicionante (60ml)

O Sérum Protetor (veja foto do conteúdo do sachê aberto aqui) é o amor da minha vida. Não só pelo cheirinho ser delicioso, mas porque ele realmente protege. Digo isso porque eu sempre roubo um pouco dele para passar antes da descoloração e ajuda muito a preservar os fios. Já esqueci de usar uma vez e me arrependi profundamente.

O Revelador é nada mais que Água Oxigenada de 40 Vol. Sim, 40 Vol, a mais forte de todas. E, incrivelmente, eu uso mesmo assim, no cabelo descolorido e nunca tive problemas! PORÉM, lembre-se: meu cabelo é super curto (pixie hair) e está constantemente sendo cortado e renovado. Se eu tivesse cabelo maior, não ousaria cometer essa loucura. Certamente, utilizaria com uma água oxigenada mais suave no cabelo já descolorido (de 10 ou 20 Vol, por exemplo), pois neste caso não há necessidade de usar uma volumagem que ofereça alto grau de clareamento.

Mas atenção: se diminuir a volumagem da oxigenada, a tinta não vai ter poder algum de clarear qualquer sinal de raiz natural que já tenha crescido em seu cabelo, agindo de maneira insuficiente, deixando possivelmente a região em um tom de marrom acobreado indesejável. Portanto, só faça isso se for utilizar ela no cabelo totalmente descolorido.

No geral, aplico o produto seguindo as instruções do folhetinho à risca:

  1. Passo o Sérum Protetor, evitando a raiz.
  2. Coloco o conteúdo da bisnaga do Creme Colorante no frasco do Revelador e agito bem para misturar.
  3. Quebro o lacre do frasco e começo a aplicar a mistura no cabelo. Deixo agir por 50 minutos e enxáguo.

O que faço de diferente: não costumo usar o Tratamento Condicionante no dia em que tinjo o cabelo, prefiro usar um produto com uma carga proteica de aminoácidos para repor o que foi perdido no processo e uma bela máscara. No entanto, não o desperdiço: uso algumas vezes durante o mês como condicionador. Além disso, sempre lavo o cabelo com shampoo imediatamente após o enxágue. Aproveito para usar um shampoo bem hidratante e nutritivo e já removo boa parte do excedente de tinta.

Enfim, voltando à aplicação: a mistura, no começo, é branquinha, mas logo começa a ficar roxinha (roxo azulada, pra ser mais específica) e vai escurecendo. No final, fica hiper mega roxa, como mostro abaixo:

Normalmente, eu só passo a coloração na região mais próxima a raiz o possível, que é onde o cabelo sempre está mais amarelado e a raiz crescida aparece. Porém, uns 5 minutos antes de tirar a tinta, passo o que ainda sobrou dela até as pontas (ou dou aquela “puxada” do produto da raiz para as pontas), para dar aquela uniformizada no tom. E foi nesse período que tirei a foto acima!

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Eita! Mas quantos termos em inglês no título desse post! Mas não teve jeito, os elementos que utilizei na composição ficaram mais conhecidos por esses nomes… Ah! Já mostro o look e aproveito pra mostrar também o meu pixie hair pela primeira vez aqui no blog!

Vinyl pants! Quem diria que um dia ainda iria usar as calças da Mulher Gato? E o melhor: que elas estariam tão em alta na moda?

Eu só tenho a agradecer, pois sempre morri de vontade de usar calças de vinil. Essas são da Renner.

Falando em vontade, outra que matei foi a de usar cabelos curtíssimos raspados com máquina, no estilo pixie! Ensaiei a vida toda, mas agora que estou platinada recebi o chamado e só tenho algo a dizer: porque esperei tanto?

É muito pratico de arrumar (e desarrumar), só dá trabalho o fato de ter que cortar toda hora (cresce muito rápido) e por isso tem refazer a cor com mais frequência (em um corte o platinado da lateral vai embora). 

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